quarta-feira, 27 de julho de 2011

VolksTLToon - Volkswagen 1600 TL 73



Derivado do rejeitado VW 1600 (Zé -do-caixão), o TL começou a ser produzido em 1970, inicialmente com a frente alta, mas já em 72 o desenho foi modificado para a frente baixa que perdurou até o fim de sua produção. A principal característica do desenho do TL era mesmo a traseira tipo hatch ou fastback, que dava ao carro um certo ar esportivo. A pedido dos taxistas, a volks inicia a produção do TL quatro portas em 1973, que rapidamente respondeu por quase 50% das vendas do modelo. O Volks 1600 TL seguiu a linha tradicional de motor traseiro 1.6 refrigerado a ar, quatro cilindros horizontais e opostos (boxer), 8 válvulas, dois carburadores de corpo simples, câmbio manual de 4 marchas e tração traseira. Com uma potência de 64cv a 4.600 rpm e torque de 12 kgfm a 3.00 rpm, atingia a máxima de 140 km/h.

Acima está a caricatura do carro original e abaixo uma caricatura seriada da TL verde abacate do Angu. As caricaturas seriadas são aquelas em que uso como base a pose da caricatura do carro padrão (como saiu da fábrica) e modifico a pedido de um cliente, trocando a cor e as rodas. Rápido e fácil assim. Tá lá o Angu participando de eventos e encontros com seu TL e desfilando com a camisa do TL abacate no peito.



sábado, 23 de julho de 2011

Caricatura ChevetteGP2Toon- Chevrolet Chevette 1977


O Chevette GP II foi lançado em janeiro de 1977 durante o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. De certa forma, o estilo esportivo sempre esteve aliado ao Chevette, não que houvesse grandes motorizações ou performances de tirar o fôlego, pois o pano de fundo nesses sombrios anos da década de 70 era a crise mundial de petróleo. Mas por características próprias do próprio dna do modelo. Então, para entendermos a controvérsia, vamos às características: foi baseado na linha de produção da quarta geração do Opel Kadett, com tração traseira, motor 1.4 com comando de válvulas no cabeçote que entregava 69 cv (opcionalmente 72 cv com gasolina azul - motor pintado de vermelho) que fazia de 0 a 100km/h em 19 segundos com máxima de 140km/h. Ok, as marcas são modestas, mas para quem assume a direção do Chevette fica a certeza de ser um carro esportivo, pois a primeira marcha e o diferencial são curtos e fazem o carro pular nas arrancadas, a suspensão firme o mantêm grudado no chão e garante uma excelente dirigibilidade. Os comandos estão sempre à mão e a coluna de direção é levemente deslocada para a esquerda. Enfim, só faltou mesmo um motor maior. O GP II é a segunda edição que tem as faixas negras na pintura, a inscrição GP II nas faixas laterais, rodas em aço estampado com desenho diferenciado, novo painel e bancos e forração interna em curvim.

Meu pai já teve um Chevetinho "tubarão", não era um GP ou GPII, mas como vocês leram isso não fazia tanta diferença assim na época - hoje faz porque são bem raros - e tenho mesmo muitas saudades, em especial dos sábados à tarde quando fazia questão de lavá-lo só pra fazer um demorado tour pelo quintal. Hehehe!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Caricatura 599gtoToon- Ferrari 599 GTO 2010


Antes mesmo de ser apresentado ao público no salão de Pequim de 2010, a Ferrari já havia esgotado as vendas das 500 unidades do seu modelo esportivo 599GTO durante a apresentação oficial em Modena, Itália. O modelo de rua mais rápido da marca italiana superou a mítica Ferrari Enzo em um segundo na sua volta mais rápida no circuito de Fiorano fazendo 1m24seg. (com pneus comuns). A incrível performance se deu pelas próprias virtudes da GTO que é equipada com um motor v12 em duas linhas à 65º com total de 5.999 cm3 - daí a denominação 599 - e compressão de 11,2:1 que rende 620 cv a 7.600 rpm. Além da motorização, outros itens como o peso de apenas 1.580kg, câmbio borboleta de seis marchas e os sistemas de controles automáticos de pressão e temperatura pneumática e de tração e estabilidade do tipo F1-trac ajudam nas marcas da Ferrari 599 GTO que salta de 0 a 100km/h em 3,7 segundos e de 0 a 200km/h em 11 segundos, chegando a máxima de 330km/h, ou 335km/h segundo alguns autores.
No detalhe: 1) Ferrari 275 GTB 1964 - 2) Ferrari 599 GTO 2010 - 3) Ferrari 288 GTO 1984
Hehehe, qualquer semelhança da Ferrari 599 GTO com a 275 GTB II de 1964 não é mera coincidência, os detalhes dos faróis, entrada de ar dianteira , capô e teto tem mesmo o design rebuscado, com a bela e harmônica sinuosidade dos modelos clássicos em oposição aos traços retos dos anos 80, mas sempre com aquele jeitão agressivo de quem topa fácil um desafio em qualquer pista. Para mim, foi antes de tudo, um prazer inenarrável fazer essa caricatura e descobrir essas familiaridades. Difícil é não gostar, né?

Ah, não confunda com a GTB da matéria do www.notíciasautomotivas.com.br. Lá é a Fiorano. A base é a mesma, mas são distintas.

sábado, 16 de julho de 2011

Caricatura GallardoToon - Lamborghinni Gallardo


O Gallardo bicolore(*) é produzido com uma superestrutura de alumínio, fibra de carbono e termoplástico de alta resistência. E não poderia ser diferente, pois o corpo do carro é projetado para abrigar um propulsor de dez cilindros em V 90º com câmbio de seis marchas que desde 2008 recebeu impressionantes 5.205 cilindradas, injeção direta e 12,5:1 de compressão que rende 560cv a 8000rpm. O upgrade garantiu 40cv a mais e 20kg a menos que a versão anterior do gallardo garantindo a satisfação de seus felizes proprietários ao fazer de 0 a 100km/h em míseros 3,7 segundos, com máxima de 325 km/h que só param mesmo quando os 24 cilindros (16 na frente e 8 na traseira) pinçam os discos de freio de cerâmica. Coisa de louco.

Há carros que dispensam apresentação e o Gallardo é, sem dúvidas, um deles. É impressionante o que a Lamborghinni consegue fazer com um conceito bem definido de design, ou seja, sobre uma mesma plataforma consegue criar carros tão distintos e bonitos. Imaginem que esse é só o "modelo de entrada" da marca.
Estou até pensando em usar minha dupla cidadania e prestar concurso público para a Polícia Rodoviária Italiana, já que a Lambo doou em 2004 alguns Gallardos para a frota. Vai que passo...

(*) Bicolore - denominação para a versão com teto preto.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Caricatura Pick-up F250Toon - Ford F-250

O motor Cummins 3.9 de quatro cilindros da F-250 foi batizado de MaxPower e projetado para as exigências do mercado brasileiro, com 203 cavalos à 2.900 rpm entrega 56kgfm de torque líquido quando à 5.500 rpm. Força suficiente para subir paredes. Apesar de menor o motor é mais moderno com injeção common-rail, acelerador eletrônico e quatro válvulas por cilindro. São três versões 4x4 e quatro versões 4x2, ou seja, tem sempre uma que chega junto às suas demandas.

Como a própria Ford diz: o design é forte e imponente. Uma coisa que me agrada bastante nessa pick-up é a grade frontal que sendo cromada ou pintada cria aquela imagem de touro bravo, de bicho alfa. Taí uma caricatura que gostei de fazer.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Caricatura EleanorToon - Mustang Shelby GT 500


E o Oscar vai para: Eleanor! Que é nada menos que um Ford Mustang 1967 Fastback GT 500 preparado pelo lendário Carol Shelby e que ganhou uma maquiagem especial nas mãos de Ship Foose para tornar-se o mais emocionante carro do cinema até hoje. Estrelando o filme 60 segundos em que Nicolas (sorry men), fica como coadjuvante. Aliás não faltam coadjuvantes famosos na lista de tarefas do filme. Mas nada, nada chega perto do impacto que Eleanor causa nas cenas em que participa. Pára tudo! Procurando novas informações para essa postagem - essa não é a primeira vez que falo sobre Eleanor, tem também a aquarela - eis que me deparo com uma Eleanor da Silva! Isso mesmo: brazuca. Tá tudo lá no post do Clube do Mustang e a preparadora que fez a proeza Batistinha Garage. Eita nois!

Até hoje fico pensando que Eleanor inspirou o nome desse Mustang na cabeça do roteirista ou seja lá quem da equipe nomeou o carro. De fato o nome casa com o carro. Eu simplesmente adoro o carro e todo reboliço que provoca até hoje no imaginário coletivo de nós amantes dos carros.
É difícil explicar o fascínio que esse Ford Mustang Shelby GT 500 exerce sobre nós, é mesmo um "sexy car". A cor, as faixas negras, os detalhes como o volante com aro de madeira, a roda que lembra aço estampado e o mais legal de tudo: o botãozinho do foram-se! - Calma, eu explico: dentro do carro tem um botão que aciona a injeção de óxido nitroso. É apertar e voar!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Caricatura GolG5Toon - Volks Gol G5 2011


Na menos que o campeão de vendas do mercado brasileiro, o Gol chegou a sua quinta geração esbanjando linhas inovadoras e muito bem equilibradas. Mas o Gol G5 não ficou só no design, inaugurou a montagem de motores transversais do modelo da Volkswagen. A versão I-Motion tem motorização 1.6 com 1.589 cilindradas com torque máximo de 15,4kgfm a 2.500 rpms e entrega os 104 cavalos de potência que faz o Gol pular de 0 a 100km/h em 10,4s e chegar a máxima de 190 km/h. O novo câmbio automatizado ASG traz a comodidade de um câmbio automático sem abrir mão da esportividade nas trocas manuais e os itens de conforto também estão presentes, como regulagem de altura e profundidade do volante, regulagem da altura do banco, porta trecos e outros balangandãs.

Confesso que fiquei muito satisfeito ao ver o G5 pela primeira vez na rua. Isso porque considero a geração 4 o pior design do Gol. Dava aquela impressão de frágil a um carro que tinha fama de durão com as diversas peças publicitárias desde o início do modelo - quem não lembra do comercial em que o Gol fazia um touro na arena. Mas esse desenho novo resgatou parte dessa imagem. A fusão dos vincos laterais com as lanternas traseiras são, na minha jurássica opinião, um plus a mais no design. Veredicto: Aprovadíssimo.